Até os pequenos atos fazem diferença e não exigem muito tempo e esforço. Quando fazemos uma boa ação, provocamos, potencialmente, uma longa série de gentilezas e isso nos torna mais saudáveis.
Não suponha que os favores à família, aos amigos e aos colegas de trabalho valem menos porque não são pessoas estranhas. Sobretudo, fortalecer as ligações beneficia a todos.
Agradeça ao motorista que o deixa entrar num cruzamento e ao balconista que lhe serve o café. “Agradecer aos outros é uma boa ação”, diz a psicóloga Marylène Gagné, de Montreal. “Nós é que recebemos a ajuda, mas basta dizer obrigado para retribuir.”
“Estamos sempre correndo para algum lugar e não vemos o que acontece em volta”, observa Gagné. Por exemplo, a bolsa de um pedestre pode cair e se abrir ou pode haver lixo na rua. “Quando começamos a prestar atenção”, diz a psicóloga, “há muitas oportunidades para fazer coisas boas.”
Ou seja, escolha uma atividade que lhe interesse. Dessa forma, não precisa se desculpar se isso o leva a defender as exigências nutricionais dos gansos em vez de levantar fundos para a cura da leucemia. “Quando há interesse, é muito maior a probabilidade de a ajuda continuar”, diz Pamela Cushing, antropóloga cultural da Universidade do Oeste de Ontário. Entretanto, egoísta ou não, você está ajudando.
Antes de tudo, para obter ideias, visite sites na Internet, como o da Representação da Unesco no Brasil, e veja as opções que eles dispõem. É provável que algumas chamem sua atenção sem você nunca ter pensado que seria capaz de fazer.
Pois se cada um de nós se dedicar pelo menos um pouco por dia a fazer o bem, talvez, conseguiremos construir um futuro melhor para a nossa sociedade.
Pois nos dias de hoje, com tanta maldade e coisas ruins acontecendo o tempo inteiro, precisamos de pessoas boas que queiram fazer o bem, que lutem por esta bandeira que as poucos vem sendo deixada de lado.